Foto: Enzo Oliveira | TV Metropolitana
Na noite de terça-feira (18), uma mulher de 27 anos registrou um Boletim de Ocorrência no Plantão Policial de Piracicaba após sua filha, de 13 anos, ter sido agredida por outra estudante na saída da escola em que estuda.
De acordo com o relato da mãe
da vítima, a adolescente foi atacada na rua Altino Arantes por uma aluna de 17
anos e sua mãe, sem motivo aparente. Segundo o B.O, durante a confusão, a mãe
da estudante e uma outra filha entraram na briga e também agrediram a jovem de
13 anos. De acordo com o relato à polícia, a mãe da vítima, que não estava no
local, foi avisada por telefone sobre o ocorrido e compareceu no Plantão
Policial.
A mão da vítima foi orientada quanto a representação da ação penal. Um exame de corpo de delito foi solicitado para a adolescente.
Segundo relatos de testemunhas,
a mãe da estudante não teria participado da agressão contra a aluna de 13 anos.
O que diz a Direção da
Escola
Em nota, a direção da unidade contestou algumas informações divulgadas e informou
que duas adolescentes, uma de 11 anos e outra de 13 anos, brigaram nas
proximidades da escola.
“A Direção da escola esclarece que não houve nenhum contato das adolescentes com a Direção ou funcionários, informando que estavam com algum problema ou conflito. Reforçamos que orientamos os pais e alunos a respeito de Comunicação não Violenta e Cultura de Paz por meio de reunião de pais e dos projetos desenvolvidos na escola. Sentimos muito pela imagem da escola estar sendo divulgada dessa maneira e sem uma completa apuração dos fatos. Contamos com a colaboração de todos nesse árduo processo de educar. Informamos ainda que sempre ofereceremos suporte e apoio aos alunos envolvidos em conflitos.”
O que diz a Secretaria da
Estadual de Educação
Procurada pela TV
Metropolitana, a Secretaria Estadual de Educação emitiu a seguinte nota:
“A Secretaria da Educação do
Estado de São Paulo (Seduc-SP) repudia toda e qualquer forma de agressão e
incitação à violência, dentro ou fora das escolas. Assim que tomou conhecimento
do fato, ocorrido fora das dependências da unidade escolar, a gestão convocou
os responsáveis e estudantes.
O caso já foi inserido no
aplicativo do Programa de Melhoria da Convivência e Proteção Escolar (Conviva),
e o psicólogo da unidade escolar está à disposição da estudante, além de
realizar atividades com o objetivo de fortalecer a cultura de paz junto às turmas
da escola.”
- Da redação