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RESTAURANTE DE ALTO PADRÃO FECHA; FUNCIONÁRIOS E FORNECEDORES FICAM SEM RECEBER

Publicada em: 14/01/2025 18:04 - Piracicaba

Um renomado restaurante localizado no bairro Cidade Jardim, em Piracicaba, encerrou suas atividades nesta terça-feira (14), gerando grande indignação entre funcionários e fornecedores. Frequentado por um público da alta sociedade, o estabelecimento era considerado um dos mais conhecidos da região.

A TV Metropolitana recebeu denúncias apontando que o fechamento ocorreu de forma repentina, agravando ainda mais a insatisfação de trabalhadores e fornecedores que já enfrentavam atrasos nos pagamentos. Alguns ex-funcionários decidiram permanecer em frente ao restaurante, com a intenção de impedir a retirada de materiais e móveis do local. Eles esperam que esses bens possam ser utilizados como garantia para quitar dívidas trabalhistas e comerciais.

Segundo informações apuradas no local, a situação dos funcionários é delicada. Muitos deles não receberam suas verbas rescisórias. Além disso, fornecedores alegam ter valores pendentes que totalizam aproximadamente R$ 300 mil.
Uma funcionária do restaurante relatou à equipe da TV Metropolitana que está sem pagamento desde novembro. Ela afirmou estar enfrentando uma ordem de despejo por não conseguir pagar o aluguel de sua moradia e revelou que possui aproximadamente R$ 4 mil para receber do restaurante.

Uma advogada que representa os trabalhadores e fornecedores falou sobre a situação. “Os funcionários vieram e encontraram a empresa fechada. Nenhum funcionário recebeu suas verbas rescisórias. Alguns fornecedores também estão aqui em busca de pagamento de dívidas, que, segundo eles, são bastante elevadas”, disse Drª. Roberta Bonfiglio.

Segundo a advogada, essa não seria a primeira vez que este tipo de problema acontece na empresa em questão. “Já atuei em diversos processos contra eles. Se não entrar com uma ação judicial, eles acabam não pagando”. Ela também destacou que no local há funcionários não registrados que desempenhavam as mesmas funções e jornadas de trabalho que os contratados formalmente. “Todos têm os mesmos direitos perante a lei, seja ele formal ou informal”, conclui Roberta.

Assim como a TV Metropolitana, os fornecedores e funcionários não conseguem contato com os sócios-proprietários do local. O espaço segue aberto para manifestações.

Publicado por: TV Metropolitana



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