Tocando Agora: ...

FISCAL MUNICIPAL DE RIO CLARO É MORTO PELA PM DURANTE OPERAÇÃO CONTRA FACÇÃO CRIMINOSA

Publicada em: 14/12/2025 14:28 -

Foto: Reprodução

O agente de fiscalização da Prefeitura de Rio Claro, Márcio José Gomes, de 46 anos, foi morto a tiros por policiais militares do 10º Batalhão de Ações Especiais de Polícia (Baep), na manhã de quinta-feira (11/12), em sua residência.

O caso ocorreu durante o cumprimento de um mandado de busca e apreensão expedido pela Justiça.

Segundo apuração do Metrópoles, a ação fazia parte de uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) que visa enfraquecer a atuação do crime organizado na região.

Em relatório obtido pela reportagem, a PM afirma que, ao se aproximarem da casa no bairro de Santana, os policiais ouviram "barulho de manuseio de armamento". Ao ingressarem no imóvel, os PMs foram recebidos a tiros, disparados por Márcio.

Os policiais revidaram, ferindo mortalmente o suspeito. De acordo com as investigações, Márcio José Gomes, que ingressou no funcionalismo público em 2008, era membro do Comando Vermelho (CV), facção com forte presença em Rio Claro e região.

Foto: Polícia Militar

As investigações apontam que Márcio também era um Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC). A PM suspeita que ele teria utilizado esta condição para supostamente beneficiar criminosos, chegando a forjar o furto de seu arsenal para fornecer armamento à célula do CV na região.

Na residência do fiscal foram apreendidos: armas, munições, dois celulares e R$ 837 em espécie. A operação do Gaeco foi realizada em múltiplos pontos da cidade, com outros mandados de busca sendo cumpridos simultaneamente:

  • Jardim Cherveson: Outra equipe do Baep encontrou 12 tabletes de maconha, 400 gramas de pasta base de cocaína e R$ 5 mil na casa de um homem de 51 anos. Ele admitiu a posse da maconha, mas negou a da cocaína, que seria de seu irmão.
  • Park Palmeira: Foi apreendida uma pistola, quatro carregadores, 66 munições, um celular, documentos da arma e um sistema de monitoramento com câmeras na casa de um suspeito de 33 anos, também apontado como membro do CV.

Todos os itens apreendidos serão anexados como provas na investigação. A Prefeitura de Rio Claro não se manifestou sobre a situação trabalhista do funcionário até a publicação. A defesa dos suspeitos não foi localizada.

Texto e Publicação Danilo Telles/Jornalista | Com Informações do Metrópoles

Compartilhe:
COMENTÁRIOS
Comentário enviado com sucesso!
Carregando...