Foto: Enzo Oliveira / TV Metropolitana

Até o momento, oito pedidos de prisão foram expedidos no caso. Quatro pessoas já foram presas.

O secretário de Segurança Pública de São Paulo, Guilherme Derrite, afirmou nesta quinta-feira (25) que um homem conhecido como “Jaguar” é um dos principais suspeitos de ser um dos atiradores que mataram o ex-delegado Ruy Ferraz, no litoral paulista. A declaração foi dada em coletiva de imprensa em Piracicaba durante a entrega de novas viaturas para o CPI-9 da Polícia Militar.

“A gente já tinha mencionado dele ser um dos atiradores. Jaguar é membro do PCC e cumpriu pena durante mais de 23 anos. É um indivíduo de extrema periculosidade, já foi preso por homicídio, latrocínio, organização criminosa, entre outras coisas”, disse Derrite.

De acordo com o secretário, a suspeita ganhou força após o depoimento de um preso conhecido como “Fofão”. “Isso foi mencionado informalmente e essa linha de investigação segue para ter certeza. Estamos esperando os sinais digitais que foram coletados em alguns locais e também temos esperança de realizar a apreensão do fuzil”, afirmou.

Derrite negou a participação de policiais no crime. “O William, que foi preso, é o proprietário da residência em Praia Grande onde possivelmente os criminosos se reuniram. E ele tem um irmão policial militar, mas até o momento não há nenhum indício de participação. Inclusive ele foi ouvido e a investigação aponta que não participou”, concluiu o secretário.

EX-DELEGADO EXECUTADO EM PRAIA GRANDE

O crime ocorreu quando Ruy Ferraz dirigia em Praia Grande. Ele foi perseguido por criminosos armados com fuzis, que dispararam contra o veículo. A vítima perdeu o controle da direção, bateu contra um ônibus e, em seguida, foi alvejada novamente após a chegada dos atiradores, encapuzados e fortemente armados.

Por: Da redação

Publicado por: Enzo Oliveira | TV Metropolitana