Foto: Divulgação

Frequentadores do Cemitério da Vila Rezende denunciaram o descarte irregular de materiais em meio a um velório no último domingo (31). Segundo os relatos, familiares e amigos se depararam com cenas chocantes, que incluíam um caixão abandonado, roupas sujas de corpos e lixo em uma área aberta do local, sem qualquer proteção.

Os denunciantes, que procuraram a TV Metropolitana, relataram que o ambiente estava com um forte odor e infestado de insetos, como mosquitos e pernilongos. O problema não seria inédito. Em 2024, a Metropolitana já havia denunciado a falta de iluminação para velórios noturnos, a presença de baratas e até escorpiões circulando nas proximidades dos caixões durante os velórios.

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Diante da grave situação, a reportagem questionou a Prefeitura de Piracicaba sobre a origem e a destinação dos materiais encontrados. A principal pergunta é por que o caixão, que aparentemente já foi utilizado, estava abandonado e se havia restos mortais em seu interior.

Também foi levantado o questionamento sobre o lixo e as roupas ao lado do caixão, buscando saber se pertenciam a corpos enterrados e exumados no próprio cemitério ou se seriam provenientes do Instituto Médico Legal (IML), que fica ao lado do local.

A reportagem ainda busca esclarecer com a prefeitura a responsabilidade pela fiscalização e controle desses materiais, qual o risco à saúde dos frequentadores e funcionários e se a manutenção do cemitério fica a cargo do poder público ou de uma empresa terceirizada. Não recebemos retorno da administração, mas o espaço segue aberto para manifestações.

Texto: Danilo Telles / Jornalista

Publicado por Enzo Oliveira / Grupo Metropolitana