Foto: Enzo Oliveira | TV Metropolitana

Os mananciais que garantem o abastecimento de água em Piracicaba (SP) estão com níveis abaixo da média esperada para o mês de agosto. O Rio Piracicaba, responsável por cerca de 20% do fornecimento de água da cidade, apresentou nesta quarta-feira (20) a menor vazão registrada na data em cinco anos.

Às 15h20, a medição apontava 18,29 mil litros de água por segundo (m3/s), com profundidade de apenas 0,99 metro, segundo dados da Rede Telemétrica PCJ no Sistema de Alerta a Inundações do Estado de São Paulo (SAISP). O nível está 27,4% abaixo da média histórica de agosto, que é de 1,36 metro. Em vários trechos, o rio já deixa pedras à mostra.

FALTA DE CHUVA

Os primeiros 20 dias de agosto de 2025 foram os mais secos para esta época do ano nos últimos dez anos em Piracicaba, segundo divulgado pelo g1.

Nos primeiros 20 dias do mês, não houve registro de chuva na cidade. A última vez que a situação foi registrada foi em 2015.

RISCOS À SAÚDE E CUIDADOS

A falta de chuvas e o tempo seco aumentam os riscos de problemas de saúde e exigem maior atenção ao uso da água. Entre os principais impactos estão o ressecamento das vias respiratórias, crises de rinite, sinusite, asma e bronquite, além de irritações nos olhos e na pele. O ar seco também pode favorecer a proliferação de vírus e bactérias, elevando os casos de gripes e infecções respiratórias.

Além dos cuidados com a saúde, a escassez de chuvas torna essencial o uso consciente da água. Medidas simples podem fazer diferença, como:

• Reduzir o tempo de banho;
• Fechar a torneira ao escovar os dentes ou ensaboar a louça;
• Reutilizar a água da máquina de lavar para limpeza de pisos;
• Evitar lavar calçadas com mangueira, optando por vassoura.

Para a saúde, especialistas recomendam:

• Beber bastante água ao longo do dia para manter a hidratação;
• Usar soro fisiológico para aliviar o ressecamento do nariz e dos olhos;
• Manter ambientes arejados e, se possível, utilizar umidificadores ou bacias com água para melhorar a umidade do ar;
• Evitar atividades físicas intensas nos horários mais quentes e secos.

Por: Da redação

Publicado por: Enzo Oliveira | Grupo Metropolitana