Foto: Divulgação

A deputada estadual Professora Bebel (PT) destinou R$ 2,3 milhões em emenda parlamentar para a Santa Casa de Misericórdia de Piracicaba, através do seu mandato popular na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, atendendo solicitação da sua direção. O recurso, já liberado, estará sendo utilizado para que a Santa Casa adquira novos equipamentos para sua lavanderia, substituindo os atuais, que estão bastante usados, melhorando e agilizando o processo de lavagem das roupas hospitalares, assim como para que possa comprar cinco novos oxímetros portáteis, agilizando o atendimento aos pacientes.

Bebel conta que ficou sensível com a solicitação recebida da Santa Casa de Piracicaba, e que mais uma vez atuou para contribuir com a instituição que é referência no atendimento hospitalar em toda região. “Fiz questão de mais uma vez contribuir com a Santa Casa, assim como tenho contribuído sempre que possível com o Hospital dos Fornecedores de Cana de Piracicaba, pela qualidade dos serviços prestados, uma vez que são responsáveis por mais de 80% dos atendimentos prestados aos usuários do SUS da nossa cidade e da região”, destaca Bebel, que já recebeu o título de “Amiga da Santa Casa”, pelas suas contribuições com a instituição.

De acordo com o provedor da Santa Casa, Alexandre Valvano Neto, justifica na solicitação feita à deputada Professora Bebel, a maior parte dos R$ 2,3 milhões será utilizada para aquisição de duas calandras, uma delas com dobradeira, três lavadoras e quatro secadoras hospitalares, além de cinco oxímetros portáteis. “Adquirir esses equipamentos é crucial para a operação eficiente e segura da instituição. Desempenham papéis fundamentais na gestão e na manutenção da higiene hospitalar, garantindo que os lençóis, roupas de cama, uniformes médicos e outros itens sejam lavados e higienizados de maneira adequada e eficaz”, justifica.

Conforme o provedor, ainda, a Santa Casa utiliza cerca de 90.000 peças de roupas e enxoval hospitalar que precisam ser lavadas mensalmente. São, em média, 85 toneladas de roupas com o custo de R$ 3,92 por kg, gerando um gasto mensal em média de R$ 334.317,20. “A calandra e a dobradeira permitem que os lençóis e roupas de cama sejam dobrados de maneira uniforme e rápida, facilitando o armazenamento e garantindo que estejam prontos para uso imediato. Isso não apenas economiza tempo, mas também melhora a eficiência operacional, permitindo que a equipe hospitalar se concentre em cuidar dos pacientes. Atualmente, o hospital possui há 15 anos uma calandra sem dobradeira que exige o trabalho, com horas de movimentos repetitivos, de 6 funcionários para a produção de 100 lençóis/hora. Com a substituição para calandras mais nova e a dobradeira, além do menor risco de complicações ergométricas, seria necessário apenas 3 funcionários para operá-la, com o retorno de 800 lençóis/hora. A lavadora hospitalar é projetada especificamente para lidar com uma grande quantidade de roupa contaminada, removendo eficazmente sujeira, bactérias e outros patógenos. A qualidade da lavagem é crucial para prevenir a propagação de infecções hospitalares e manter um ambiente seguro para pacientes e funcionários. Mensalmente, são lavadas cerca de 85 toneladas de peças de roupa/enxoval fazendo com que as lavadoras estejam em funcionamento 10 horas por dia, o que acaba por desgastá-las com certa facilidade, sendo necessário manutenções frequentes (troca de correia, peças, válvula de água, troca de mangueira de ar) e quando há parada nos equipamentos acaba gerando um impacto maior no centro cirúrgico”.

No presente momento, a entidade possui 4 lavadoras e o intuito é substituir três delas (adquiridas há mais de 15 anos, com capacidade de 100kg e 33kg), visando beneficiar o atendimento para todos: para a instituição, pela troca de um equipamento obsoleto por um moderno e funcional, para os colaboradores, com o desempenho e rendimento do novo maquinário e para os pacientes, com a qualidade do enxoval ofertado.

Juntamente, as secadoras hospitalares desempenham um papel essencial na conclusão do ciclo de higienização. Ao secar as roupas a temperaturas adequadas, ela garante que os tecidos estejam completamente livres de umidade, o que é essencial para evitar o crescimento de bactérias e fungos. Hoje a lavanderia possui 6 secadoras que frequentemente demandam manutenções e acabam ficando paradas por dias pela dificuldade em encontrar peças de reposição no mercado devido a estarem obsoletas (algumas até com 20 anos de uso). Serão adquiridas 4 secadoras para substituição para que haja um parque tecnológico completo e a certeza que a lavanderia conseguirá trabalhar com as 06 secadoras ao mesmo tempo, melhorando a produtividade e potencializando o tempo de entrega do enxoval ao hospital. Segundo o provedor, atualmente as paradas constantes das secadoras Cissel interferem de forma direta nas quantidades e tempo de secagem dos enxovais lavados, como consequência há o atraso do fornecimento.

Oxímetros portáteis -- Com relação à aquisição de cinco novos  oxímetros portáteis, o provedor explica que são cruciais para aprimorar o monitoramento da oxigenação dos pacientes em tempo real, permitindo uma resposta rápida em situações de emergência. Esses dispositivos oferecem mobilidade e flexibilidade, possibilitando o monitoramento eficiente em diferentes áreas do hospital. Além disso, reduzem a dependência de equipamentos maiores e ajudam a otimizar a operação, resultando em um atendimento mais eficaz e de maior qualidade para os pacientes.

“Estas aquisições representam não apenas um investimento em eficiência e segurança operacional, mas também um compromisso inequívoco com a qualidade dos serviços prestados aos usuários SUS. Estes equipamentos otimizam os processos de higienização e manuseio de roupas hospitalares, assegurando um ambiente livre de contaminações, além de contribuírem significativamente para a redução de custos a longo prazo e para a melhoria contínua dos padrões de cuidado e conforto oferecidos pela instituição”, completa o provedor Alexandre Valvano Neto.

Texto: Vanderlei Zampaulo / Jornalista

Publicado por Danilo Telles / TV Metropolitana