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A segunda presidenta da Apeoesp, a deputada estadual Professora Bebel (PT) denuncia que o governo do Estado de São Paulo, representado pela Secretaria Estadual da Educação (SEDUC), tem desrespeitado o processo negociação que abriu com a entidade. Segundo ela, a Secretaria Estadual da Educação desconsiderou as propostas e reivindicações apresentadas pela Apeoesp na comissão técnica bilateral sobre atribuição de aulas e insiste em realizar parte do processo de atribuição de classes e aulas no mês de dezembro, e mobiliza a categoria para o ato público que será realizado no próximo dia 27, às 11 horas, na Praça da República, em frente à Secretaria Estadual da Educação, e às 15 horas, na avenida Paulista, em frente ao MASP, que será unificado de todo funcionalismo estadual, para lutar contra os ataques do governador Tarcísio de Freitas contra os serviços públicos e os servidores paulistas.
Apesar da posição do governo estadual, a Professora Bebel deixa claro que a categoria não aceita esta imposição, uma vez que desde que foi aberto o processo de negociação a Secretaria Estadual da Educação tem conhecimento da posição da Apeoesp pela realização da atribuição de aulas no final do mês de janeiro, após o período de férias e recesso dos professores, que têm direito a merecido descanso. “A SEDUC também conhece as reivindicações da Apeoesp, apresentadas pela diretoria e reafirmadas na comissão técnica sobre a classificação por tempo de serviço e títulos, lista única para todos os professores temporários, direito de escolha do professor, cumprimento da legislação no que se refere ao efetivo exercício, não à assiduidade como critério, não à avaliação de desempenho – agravada com participação de estudantes nesta avaliação – e outras condições. Entretanto, mantém itens que nossa entidade e nossa categoria não concordam e não aceitam”, destaca.
A Professora Bebel denuncia ainda que o governo estadual também desrespeita os professores e a Apeoesp quando também não envia o PLC que institui o reajuste de 1,27% em complemento ao reajuste de 5% já instituído pela Lei Complementar 1.425/2025, recentemente sancionada. “O reajuste – insuficiente - tem vigência a partir de 1º de julho, para pagamento no 5º dia útil de agosto. Isto significa que o complemento de 1,27% precisa ser enviado com urgência urgentíssima para que possa beneficiar 100 mil professores que recebem abaixo do piso – que serão prejudicados sem essa providência, portanto continuaremos denunciando e pressionando a Secretaria Estadual da Educação e o governador do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, a cumprir com o que foi negociado”, completa a líder dos professores.
Texto: Vanderlei Zampaulo / Jornalista
Publicado por Danilo Telles / TV Metropolitana