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Os moradores de Piracicaba podem enfrentar a paralisação do transporte coletivo urbano a partir da próxima quinta-feira, 30 de maio.

O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Urbanos de Piracicaba e Região ameaça cruzar os braços caso a empresa Rápido Sumaré não apresente uma contraproposta salarial até a próxima quarta-feira, 29 de maio. A categoria, que soma cerca de 700 trabalhadores (em sua maioria motoristas), busca a reposição da inflação e um aumento real de 5% nos salários e benefícios.

A data-base da categoria é 1º de maio, e, segundo o presidente do Sindicato, João Soares, a pauta de reivindicações foi protocolada há quase um mês na empresa e na Prefeitura, mas até o momento não houve avanço nas negociações. Os trabalhadores reivindicam a reposição da inflação dos últimos 12 meses, medida pelo INPC, que foi de 5,53%, além de um aumento real de 5% nos salários e nos demais benefícios.

O que diz o Sindicato

A situação é complicada, pois o sistema de transporte coletivo da cidade é pago por quilômetro rodado e bancado pela Prefeitura. Por isso, a participação do prefeito Helinho Zanatta é considerada essencial pelo Sindicato. No entanto, João Soares afirma que não houve nenhum posicionamento oficial do chefe do executivo, apenas conversas sem progresso com o secretário municipal do Trabalho, José Luiz Ribeiro.

Outro lado

A Rápido Sumaré foi procurada para comentar o caso, mas não houve retorno.

A Prefeitura de Piracicaba, por sua vez, respondeu por meio de nota da Secretaria Municipal de Segurança Pública, Trânsito e Transportes, informando que “o transporte coletivo é concessionado e, dessa forma, a relação se dá entre os funcionários e a empresa. A Administração espera que a situação se resolva da melhor forma possível.” 

Texto: Vanderlei Zampaulo

Publicado por Danilo Telles / TV Metropolitana