Crédito foto: Ilustração de criptomoedas -Traxer/Unsplash
Um homem de Piracicaba
registrou um boletim de ocorrência na Delegacia Seccional de Piracicaba Plantão
após perder aproximadamente R$ 22 mil em um golpe de estelionato envolvendo
investimentos em criptomoedas. A vítima, um operador, relatou ter sido enganado
por um grupo de WhatsApp que prometia altos lucros na compra e venda de moedas
digitais antes de seus lançamentos oficiais. O crime, classificado como
estelionato, ocorreu pela internet, e o autor ainda é desconhecido.
Entenda o Golpe
A vítima informou à polícia
que entrou em um grupo de WhatsApp chamado "AR3-Fórum de
investidores" em 16 de abril de 2025, após conhecer uma propaganda de
aulas de investimentos no Facebook. O grupo era administrado por cinco perfis
diferentes, e uma pessoa se identificava como "João Pedro",
apresentando-se como professor de investimentos, com uma assessora chamada
"Maria Eduarda".
No grupo, os supostos
instrutores falavam sobre criptomoedas que seriam lançadas, com a promessa de
que poderiam ser compradas antecipadamente e vendidas por um valor superior
após o lançamento, gerando lucro. As transações eram realizadas através de uma
plataforma digital chamada DSE MAX. A vítima chegou a comprar criptomoedas como
SYNIA, EDIN e CLYN, inicialmente obtendo lucro. Após uma primeira transação
lucrativa de R$ 3.300,00 que resultou em R$ 6.000,00, ele investiu mais R$
15.000,00 e conseguiu uma venda de aproximadamente R$ 60.000,00.
No entanto, o valor de R$
60.000,00 ficou preso no aplicativo, e as tentativas de resgate foram
bloqueadas. Na manhã de sábado, 24 de maio, por volta das 5h, ao verificar o
aplicativo, a vítima constatou que sua conta estava "zerada",
percebendo que havia sido vítima de um golpe. O prejuízo total foi de R$
22.000,00, sem ter conseguido sacar nenhum valor do aplicativo.
Os pagamentos foram feitos por meio de quatro transferências via PIX, nos valores de R$ 1.300,00, R$ 2.000,00, R$ 5.000,00 e R$ 10.000,00. O boletim de ocorrência foi registrado para investigação. A pena para esse tipo de crime pode variar de 4 a 8 anos de reclusão, além de multa, conforme o Código Penal
Texto: Redação
Divulgação: Mônica Nicoleti / TV Metropolitana