Foto: Enzo Oliveira / TV Metropolitana
Ivan Carneiro questionou Estado sobre possível implantação do Sistema de Defesa Agropecuária
O promotor de Justiça Ivan
Carneiro, integrante do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente
(GAEMA), determinou nesta segunda-feira (19/5) uma série de providências no
âmbito do Procedimento Administrativo de Acompanhamento instaurado para apurar
possíveis impactos decorrentes da pulverização aérea de agrotóxicos na região
da Bacia PCJ (rios Piracicaba, Capivari e Jundiaí).
Foram expedidos ofícios aos
Escritórios de Defesa Agropecuária (EDA) de Piracicaba e Mogi Mirim solicitando
documentos e informações sobre possíveis pulverizações nas imediações do
Assentamento Milton Santos, localizado em Americana (SP), nos últimos cinco
anos. O promotor também requisitou relatórios de fiscalizações realizadas em
sedes de usinas e documentos operacionais disponíveis nos órgãos de controle.
Além disso, foram encaminhados
despachos à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB), ao Conselho de
Desenvolvimento da Região Metropolitana de Piracicaba, ao Ministério Público do
Trabalho e a outras instituições com o objetivo de obter dados técnicos,
sugestões e esclarecimentos sobre as ações de fiscalização e monitoramento de
agrotóxicos.
À pasta estadual da Agricultura e Abastecimento, Carneiro requereu informações sobre as iniciativas em curso para rastreamento do uso de agrotóxicos e sobre o andamento da possível implantação do Sistema de Defesa Agropecuária de Goiás (SIDAGO) no Estado de São Paulo. A plataforma é apontada como alternativa ao projeto GEDAVE 2.0, descontinuado pela Secretaria, e já está em operação em diversos estados brasileiros.
Por: Da redação