Foto: TJSP
O Tribunal de Justiça de São
Paulo (TJ-SP) manteve a condenação de sete pessoas e uma empresa envolvidas em
um esquema de fabricação e venda de perfumes e cosméticos falsificados. O
colegiado negou os recursos apresentados pelos réus e manteve a determinação de
pagamento de R$ 500 mil pela venda de perfumes falsificados e fabricação de outros
cosméticos impróprios ao consumo humano, sem qualquer licença dos órgãos
competentes. Ainda cabe recurso.
O valor será destinado a
fundos de proteção ou instituições que atuam na defesa de direitos coletivos. Os
réus deverão ainda indenizar consumidores lesados pelo consumo dos
produtos.
A decisão teve como base uma
investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime
Organizado (GAECO) em Limeira (SP).
De acordo com a investigação,
o grupo se dedicava à produção e comercialização irregular de perfumes, álcool
em gel, gel de cabelo, pomadas modeladoras e arnica. A organização criminosa atuava
em diversas cidades e estados brasileiros, segundo o MP.
Em 2019, durante cumprimento
de mandado de busca e apreensão, foram encontrados em um galpão usado pelos
réus 7.734 frascos cheios e identificados como se fossem de perfumes conhecidos
no mercado, entre outros objetos usados no esquema, como barris, maquinários,
embalagens e etiquetas.
Outras 5 mil embalagens vazias
dos produtos também estavam no local. Já em 2021 o grupo foi flagrado em posse
de mais de 54 mil frascos de perfumes falsificados.
Diante do apurado, o
desembargador Vianna Cotrim derrubou o argumento de ausência de provas
levantado pela defesa de parte dos réus.
Por: Da redação