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Absenteísmo gera desperdício de recursos públicos e impede que mais pacientes sejam atendidos.
O absenteísmo, ou
seja, o ato de faltar às consultas ou exames médicos agendados tem se tornado
cada vez mais frequente em unidades públicas de saúde do Brasil e do mundo. No
HRP da Unicamp (Hospital Regional de Piracicaba), os números chamam a atenção: no
primeiro trimestre de 2025, a taxa de faltas chegou a 12%. Foram quase 4.770
consultas e exames ambulatoriais que deixaram de ser realizados.
Com uma média mensal de 13.170 agendamentos, o hospital registra cerca de 13%
de ausências em consultas e 11% em exames. Isso representa, por mês,
aproximadamente 920 consultas com especialistas e 675 exames que deixam de
ocorrer.
A ausência injustificada tem impacto direto no funcionamento do Sistema Único
de Saúde (SUS). Além do desperdício de recursos, as faltas atrasam diagnósticos
e impedem que pacientes sejam atendidos.
De acordo com o diretor executivo do HRP da Unicamp, o cardiologista José
Roberto Matos Souza, cada falta representa uma vaga que poderia ser usada por
outro paciente. “Quando um paciente não avisa que não poderá comparecer, impede
que outra pessoa, que muitas vezes está aguardando há semanas, seja atendida
naquele horário”, alerta.
As ausências também comprometem o andamento de tratamentos e sobrecarregam os
serviços. “Isso prejudica toda a cadeia de cuidado, desde o diagnóstico até o
início do tratamento”, reforça Souza.
Como evitar o desperdício de vagas
Caso o paciente não possa comparecer à consulta ou exame, deve ligar para a
Central de Agendamentos do HRP da Unicamp, pelo telefone (19) 3052-4650 – opção
01, para avisar com antecedência. Dessa forma, outra pessoa poderá ser atendida
no horário liberado.
Atendimento regional
O HRP da Unicamp é referência em especialidades como Ortopedia, Oftalmologia,
Urologia e exames como endoscopia e colonoscopia. Atende pacientes de 26
municípios da região de Piracicaba (DRS-X), com serviços ambulatoriais,
internações e procedimentos de diagnóstico e terapia, incluindo ressonância
magnética, tomografia, ultrassonografia, ecocardiograma e tomografia de
coerência óptica (OCT).
Texto: Flávia Silva Perez / Comunicação HRP
Divulgação: Mônica Araújo Nicoleti / TV Metropolitana