Foto: Prefeitura de Piracicaba
Programa tem a
participação de várias secretarias municipais com o objetivo de proporcionar
ocupação e renda para a população desempregada residente em Piracicaba.
A Prefeitura, por meio da
Secretaria Municipal de Assistência, Desenvolvimento Social e Família, realizou
ontem, 20/3, reunião para avaliar os novos rumos do Programa Emergencial Frente
de Trabalho, que tem como objetivo proporcionar ocupação e renda para
a população desempregada residente em Piracicaba. Participaram do encontro
a secretária da Pasta, Fernanda Varandas, a secretária de Educação, Juliana
Vicentin, o secretário de Agricultura, Abastecimento e Meio Ambiente, Mauricio
Perissinotto, e representantes de outras secretarias municipais.
Segundo Fernanda Varandas, o
objetivo principal é garantir autonomia e renda, alinhando as ações das
diferentes secretarias. “Esse encontro marcou o início para a revisão e
construção de um programa intersetorial que visa enfrentar o ciclo
geracional da pobreza, superar vulnerabilidades e desigualdades sociais. A
reunião foi um passo importante para promover a colaboração e a coordenação
entre as diferentes áreas do governo municipal”, ressalta.
A coodenadora do Cadastro
Único, Mônica Rodrigues, fez uma apresentação no encontro. Destacou a
trajetória do programa, bem como o perfil dos bolsistas, incluindo
questões como escolaridade, gênero, idade, dificultadores para acesso destes ao
mercado, visando aquisições de novos repertórios aos bolsistas, bem como
acolhimento destes pelo mercado de trabalho ou outras fontes de renda que
assegurem autonomia financeira.
O Programa Emergencial Frente
de Trabalho é de caráter assistencial, sob a coordenação da Secretaria
Municipal de Assistência, Desenvolvimento Social e Família. Tem como objetivo
atender a população desempregada há mais de um ano, comprovando em Carteira de
Trabalho, que resida no município de Piracicaba e seja família atendida pela
rede socioassistencial do município e devidamente cadastrada no Cadastro Único
para Programas Sociais.
Os bolsistas, que recebem um salário-mínimo por mês, podem participar do programa por no máximo nove meses, tendo uma jornada semanal de 30 horas. São famílias prioritárias para inserção no programa as que tenham identificado trabalho infantil; casos de violência e/ou negligência, crianças/adolescentes fora da escola; situação de acolhimento; cumprimento de medida socioeducativa; situação de abuso e/ou exploração sexual; situação de rua e vulnerabilidade social e egresso do sistema prisional.
Publicado por Danilo Telles / TV Metropolitana